terça-feira, 31 de maio de 2011

Hora do almoço.

- Tati, e você, o que você quer?

- Um namorado.

- hahahaha eu tava perguntando o que você quer que eu traga pra você de viagem.

- Aaaaaah tá...

#tatifacts

Pedi um namorado mesmo assim. Da Islândia, de preferência, pra ser bem exótico.

domingo, 29 de maio de 2011

Sabe aquela história de minha vida tem trilha sonora?

Andando pela praia de Copacabana, às 23h, sozinha.

O moço do quiosque cantava:

- Hoje eu quero sair só...

Os cabelos contra o vento, o mar... Foi um daqueles momentos místicos. 

Depois, eu cantei.

- Encontrar alguém, que me dê amor...

O que eu estava fazendo lá? A lua me chama, eu quero ir pra rua. Às vezes, eu preciso ver o mar...


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tati na cozinha

Eu fiz um pudim!

Sempre quis aprender a cozinhar. Nesse fim de semana, eu decidi que ia aprender. E resolvi pegar uma receita qualquer na internet, fazer e ver no que dá!

Resolvi começar por uma coisa tranquilinha. Um pudim. Ainda achei uma dica super legal: o site da Nestlé tem algumas receitas em vídeo pra quem está aprendendo a cozinhar! 

Recapitulando... sexta eu tive a ideia, sábado eu consegui os ingredientes, domingo eu cozinhei. Pela primeira vez, sozinha. E hoje eu provei a minha primeira receita!

Modéstia a parte, tá uma delícia, viu?

Preparando a calda! 

Olha o pudim pronto pra assar...

Tcharam! Meu pudim!



Segunda-feira, celular toca.

Operadora de celular, lógico.

- Estamos verificando aqui que a senhora tem o plano tal, mas as suas faturas passam disso. A senhora poderia estar contratando mais não sei quantos minutos por não sei quanto.

- Na verdade, eu já aumentei o meu plano. 

- Não seria interessante pra senhora estar aumentando o seu plano para não sei quantos minutos? A senhora pagaria blá blá whiskas sachê blá blá blá...

- Então, mas eu acabei de te dizer... eu já fiz isso... já contratei esses minutos.

- Não seria interessante pra senhora aumentar o seu plano agora então?

- (suspiro) Não.

Telemarketing, ignorando pessoas desde a criação do mundo.

domingo, 22 de maio de 2011

Gente, as pessoas são ótimas.

Meia-noite, estou na Lapa, meu telefone toca.

-Alô?
-Tati? Não sei se você lembra de mim. É o fulano, de tal lugar.

Gente, sério. Tem dois meses que você pegou o tal fulano, às 5h da manhã em alguma boate, depois de ter bebido um número considerável de coisas coloridas diferentes cuja única característica em comum era o elevado teor alcoólico. 

Vocês nunca mais se falaram. Dois meses depois, ele liga. Dois meses.

Daí você percebe que aquelas coisas de filme realmente existem. A pessoa está lá, sozinha, e pensa: pra quem da minha agenda eu posso ligar hoje?

Eu ainda estou aprendendo a viver nesse mundo de adulta solteira. Ser uma adolescente solteira era fácil, viu. Era divertido. Quer dizer, eu tinha pique. Chopada em algum clube estranho com chão molhado e aglomeração pra pegar cerveja quente? Estamos aí. 

Você cresce, fica mais seletiva, começa a valorizar a existência de garçons, mesas e locais pra colocar sua bolsa. E, na mesma medida, os homens do mundo começam a namorar, casar, ou descobrir que não gostam de meninas.

É uma proporção complicada. 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Depois do meu momento cena de cinema de toda sexta-feira - correr, cabelos contra o vento, pela praça do Largo do Machado - ouvir essa frase é a melhor recompensa!

"Enfim, solteira."



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Hoje eu fui em uma loja de decoração tão bonitinha!

E descobri que minha casa terá cadeiras coloridas, copos de bolinha, pufes de cores vivas, almofadas, e um sofá confortável pra gente se jogar.

Vou ter uma cama de casal enorme, independente do estado civil ou do status de relacionamento no facebook (não sei o que conta mais hoje em dia).

Vou saber cozinhar e ter uma cozinha branca cheia de utensílios bonitinhos e enfeites cuja única finalidade será me fazer dizer "ownnnn."

Vou ter pratos pretos e brancos chiques. Vou ter taças para jantares à luz de velas que eu vou fazer. Vou ter bandejas para café da manhã na cama, que vão fazer pra mim.

Vou ter aqueles pratinhos de petiscos, pra receber os amigos, vou ter uma panela de fondue, pro inverno.

Vou ter fotos, lembranças e visitas. E um amor.



quinta-feira, 12 de maio de 2011

Tem um casal de mendigos que mora na rua que eu pego ônibus.

Eles são jovens e tão apaixonados... Outro dia, eu estava esperando pra atravessar a rua, e o sinal demora mais ou menos três séculos pra fechar. Reparei neles. Eles estavam deitados, no chão, olhando um pro outro com um sorriso no rosto, os olhos brilhando. Eles ficaram assim por minutos, e minutos e minutos.

Eu fiquei olhando aquilo tão hipnotizada, porque era tão bonito o jeito que eles se olhavam. E o sorriso... O sorriso mais feliz do mundo.

De repente, um homem vira pra mim de cara feia e diz: "É mole?"

Fiquei revoltada. A resposta veio na hora na minha mente: É mole por quê? Tem que ter renda mínima pra estar apaixonado? Comprovante de residência? O que é tão absurdo? Ah, já sei. É tão absurdo que eles não tenham absolutamente nada e tragam mais amor pro mundo do que você!

Mas eu não disse nada. Eu ignorei o homem, olhei pra eles e sorri. Enquanto isso, eles não davam a mínima pro homem, pra mim ou pra qualquer um naquela rua. Naquele momento, eles, que não tinham nada, pareciam que tinham mais do que qualquer um de nós.

...

Hoje eu vi o menino em pé, pedindo dinheiro. E descobri que ele não tem os dois braços. E uma das pernas é toda machucada.

E enquanto ele andava entre os carros, com uma sacola pendurada no toco, a namorada, deitada no chão, olhava pra ele com o olhar mais doce e apaixonado do mundo.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Hoje o assunto de manhã aqui com as amigas do trabalho estava juntando dois tipo de homens: malucos e pessoas que a gente conhece pela internet.

E eis que, depois do almoço, um ser que surgiu no meu MSN do nada vem falar comigo.

A pessoa é de uma cidade aleatória. Eu respondo: ih, não sei onde vc pegou meu MSN não, sou de outra cidade.

Ele pergunta se eu costumo entrar em salas de bate-papo.

Olha, só se ele guardou meu MSN com carinho durante anos, porque né. Não vou negar minha fase de bate-papo da UOL, mas faz teeeempo, viu.

Eu respondo que não.

Aí vem a melhor pergunta: você é minha parente?

Gente, sério. De onde esse ser humano pode ter tirado essa hipótese? E como ela possivelmente explicaria o fator MSN?

Eu digo que hahaha acho que não.

E ele: sei lá... quer me excluir?

Assim, lógico, mas precisava perguntar?

Uma amiga minha bem conheceu o namorado dela assim, ele surgiu do nada no MSN dela. E eles são bem felizes, viu? Mas é lógico que comigo só aparecem malucos. Malucos, malucos por toda parte.


Ato falho da manhã:

(No elevador)

Mulher: Bom dia.

Eu: Boa noit...Bom dia.

Vontade de viver, a gente vê por aqui.

...

Nível de atenção da manhã:

(No ponto de ônibus)

Estou encostada na pilastra, pensando na vida. Passam vários ônibus que não servem pra mim.
Acompanhe o meu diálogo comigo mesma em pensamento, ainda encostada na pilastra:

Ih, olha, tem um ônibus parado no ponto.

É um ônibus azul.

O meu ônibus é azul.

Será que é o meu ônibus?

iiih, to aqui encostada na pilastra pensando na vida e o meu ônibus pode ter parado e eu nem vi. Imagina se fosse ele, que engraçado!

Peraí, deixa eu ver então se é ele.

Eu me viro pra ver se é o meu ônibus. Nesse momento, ele vai embora. Eu vejo o numerozinho atrás.

Era o meu ônibus.

#tatifacts


terça-feira, 10 de maio de 2011

Eu poderia enumerar vários motivos pra dizer que eu odeio chuva.

Eu poderia falar do trânsito, das poças, dos ônibus lotados.
Eu poderia falar dos guarda-chuvas e dos casacos que você tem que carregar.
Eu poderia falar das roupas molhadas que vão te deixar desconfortável até você chegar em casa à noite.

Mas eu vou falar que dói mais.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Eu bem cumprimentei hoje no ônibus uma pessoa que eu conheço pelo twitter.

Na verdade, eu nem a sigo. Ela é tipo a melhor amiga de uma pessoa que eu sigo. Então ela é sempre citada por essa menina, e já vi várias fotos das duas.

Então, eu entro no ônibus e ela está lá. E eu fico olhando, eu e toda a minha capacidade de ser discreta, e pensando "não é a @fulaninha? oooolha, é a @fulaninha!"

Então a menina olha de volta e me diz oi. E eu digo oi.

E eu passo toda a viagem de ônibus pensando: será que ela me cumprimentou porque ela me conhece do twitter também? Mas peraí, se ela tá pegando ônibus aqui perto de casa... será que eu conheço ela de algum lugar? Será que eu já estudei com ela?

Mas eu só consigo lembrar dela do twitter. No máximo, do Facebook.

Daí, ela desce num ponto e eu penso: é, faz sentido. A faculdade dela é no centro.

Eu sou muito stalker.

domingo, 8 de maio de 2011

...be in the position to make me feel so damn unpretty.

Eu assisti ao episódio "Born this way", de Glee, e essa música foi tão pra mim.

Eu nunca me achei feia. Mesmo antes do sossega leão no cabelo. Mesmo nas minhas fases mais gordinhas.

E de repente eu me sinto tão sensual quanto uma planta.

Porque não importa o quanto eu me arrume. O quanto eu me olhe no espelho e pense "acho que tá legal."

Me ver e não me querer não é improvável e nem impossível. É corriqueiro.


Da série: porque eu amo a Rachel:

A gente fica horas no msn analisando os posts de um blog de uma pessoa que a gente não conhece, tentando descobrir qual dos ex-namorados ela não superou. Comparando posts. Criando teorias.

Tem como não amar?

Eu tenho isso, de me sentir próxima de pessoas desconhecidas que eu leio no twitter, ou em um blog.

Eu pego o jeito que elas falam. Eu fico feliz quando acontece alguma coisa boa na vida delas. Eu uso exemplos nas conversas da minha vida, tipo "É que nem o Fulano disse naquele post..."

Eu leio pessoas há muito tempo. Resolvi escrever um pouquinho agora também.

Ah, Renata, amo o seu blog, viu? Legal seria um chopp eu, Rachel, você e seu irmão! =)

sábado, 7 de maio de 2011

Eu tenho essa dificuldade: não gosto de me sentir presa.

Eu entro em pânico quando alguém me chama pra uma festa com ingresso antecipado. E se no dia eu acordar sem vontade de ir? E se em duas semanas tudo tiver mudado, eu estiver vivendo uma história de amor e tiver que perder um jantar romântico pra ir nessa festa? Resumindo: não posso prever minha vontade pra daqui a duas semanas. Pra quase nada.

Daí vocês imaginam o meu terror em comprar ingressos pro Rock in Rio em SETEMBRO.

Não me entendam mal. Eu quero ir e tal, só não queria ter que pensar nisso com antecedência de 4 meses.

Então eu fico aqui na minha preguiça e nem sei onde vende, quanto é, e nesse meio tempo já acabaram as vendas pela internet.

E eu sempre me impressiono como as pessoas são rápidas. Sempre.






E quando você só queria dormir com alguém?

Estou falando de dormir no sentido literal. Sonhar, babar, acordar no meio da noite e se sentir quentinho, porque tem aquele corpo tão quentinho perto de você. E seu coração fica quentinho também.

Às vezes eu tenho vontade de pedir, dorme comigo uma noite? Só isso. A gente não precisa falar nada, nem fazer nada. A gente se encontra, deita, e dorme.

Mas eu tenho me esforçado pra parecer uma pessoa normal. Então eu seguro minha língua, uma vez na vida. Porque, no meu mundo, seria super normal pedir uma coisa dessas. No meu mundo, isso faria tanto sentido. E a resposta seria: claro. E ninguém perguntaria porque. Pra que, não é verdade?

Eu visualizo a cena que acontece no meu mundo e ela parece tão simples.

Enquanto isso, no mundo de todo mundo, eu me esforço pra parecer normal. E não perguntar nada pra ninguém.


terça-feira, 3 de maio de 2011

Coisas estranhas acontecem comigo o tempo todo.

Coisas normais acontecem comigo o tempo todo.

Nada acontece comigo.

Depende do ponto de vista.

;)