quarta-feira, 29 de junho de 2011

Fazer doce provoca uma queda vertiginosa na minha produtividade.

Pensar em frases e respostas dando mole? Fácil. Provocar? Criatividade pulsando. Ser melosa, carinhosa e fofa? Resposta na ponta da língua.


Agora, o que responder sem usar nenhuma das três coisas acima, fazendo a misteriosa-desinteressada-porém-interessada?

Três horas pensando. Três horas contemplando o celular ou a tela do computador. 

O mais triste é não usar as milhares de frases criativas que complementam a anterior tão bem. Sério. Acho que eu gosto tanto de flertar por amor à língua portuguesa.


Acho que eu preciso manter meus princípios feministas. 

domingo, 26 de junho de 2011

Eu sei que eu posso ser bem complicada no início. Eu meto os pés pelas mãos. Eu tenho muros altos, eu tenho uma atitude que pode assustar, uma postura que diz: eu não vou me submeter. Eu não sou uma mulher comum.

Eu só queria dizer que, se você conseguir passar por isso, vai ser tão bom. Eu posso te dar um mundo de risos espontâneos, gestos simples, conversas interessantes, beijos incansáveis. Eu vou até cuidar de você.

Eu to aqui torcendo pra você conseguir. Eu queria poder te ajudar, saber te explicar. Mas eu só to aqui, rezando pro universo te avisar, pra você ter sentido algo que te faça querer continuar.

Porque eu quero.

domingo, 12 de junho de 2011

Texto escrito no dia dos namorados de 2007:


Hoje andei pelo mundo prestando atenção em cores que não sei o nome (parafraseando a música). 
Vi um casal novinho, com idade de colégio! E imaginei um romance apaixonado, apressado, em que tudo é muito novo, como são os romances dessa idade (ou será que não são, ou só às vezes os são?) 
Vi uma moça chorando...E imaginei um namoro recém-terminado, ou talvez antigo...na verdade, o tempo age sobre as feridas, mas não as determina. 
Ouvi um fragmento de conversa..."1 ano e 4 meses!" E imaginei uma mulher alegre que conversa com a amiga enquanto o namorado não sai do trabalho para encontrá-la.
Vi um menino carregando uma cesta com um ursinho e flores, andando apressadamente, com ar de expectativa no rosto. E imaginei que ele realmente gostava dela, como nunca tinha gostado de ninguém. E que era muito nova pra ele essa história de demonstrar sentimentos. 
Vi um homem no ponto de ônibus com uma camisa que dizia: "We are the perfect couple". E imaginei a alegria da namorada ao ler aquela pequena surpresa. E imaginei que ele tinha arrumado esse pequeno detalhe, só para deixá-la feliz. 
Vi um casal feliz em um restaurante mexicano. E fiquei feliz porque sabia que eles estavam felizes. 
Vi uma menina carregando uma cesta de flores e...essa menina era eu. E se eu fosse outra pessoa a me observar, nunca imaginaria que aquelas flores não eram minhas. 
Por isso, quando o cobrador do ônibus perguntou sorridente: "Ganhou flores, menina?!" A menina respondeu: "É..." e sorriu. De um certo modo, ganhou.